Enfraquecido

Enfraquecido

Quero falar do meu amor!

Esse que guardo lá no fundo do peito

De tão apaixonado; existe!

É forte como o vento e não sopra direito

É uma fortaleza

Infinito de alegria

O maior dos meus alentos...

Como essa poesia

Se pudesse te abraçar agora

Faria o tempo parar

Talvez, os meus olhos

Parassem te lhe buscar

Se pudesse seus lábios tocar...

O vento que já vive na paixão

Sopraria ainda mais forte

Dentro do meu coração

Desejo sempre sentir seu perfume

Perder-me em seu mormaço

Preciso me sentir enfraquecido

No seu beijo e no seu abraço

De Magela e Patrícia Bueno

Sem um por quê

Sem um por quê!

Não acostumo mais

Sem seu beijo!

Não saberei viver

Sem o seu abraço

Ficar assim, longe deste laço...

Por isso, tenho que dizer:

Que te amo,

Como estou dizendo agora

Não consigo conter

Essa impulsividade

De amar de verdade

Que magoa sem querer

Às vezes dá uma tristeza...

Esticada sem um por quê!

Como se qualquer coisa

Pudesse me afastar para longe de você.

De Magela e Patrícia Bueno

Aquele moço

Aquele moço

by Thy

Aquele moço
Lá da esquina
Todo sério e elegante

Nem um olhar me conceda
Sempre ocupado,
Com muita pressa
Vai com seu nariz empinado.

Nunca vi coisa igual
Tão bonito e elegante
Tão sério aquele moço!

Quando passa aqui na rua,
Todo alinhado, que formosura.
Fico a admirar da janela
A beleza mais bela, que o meu olho já vira!

Beleza em traços
Perfeitamente desenhados.
Que s vezes, me pego a pensar,
Seria ainda mais belo
Se um sorriso fizesse brilhar
Destes que explode e contagia
A quem se quer o olhar.

Vem pra mim

Vem pra mim

Vem pra mim!

Olha meus olhos...

Que saberá desta vontade

Que só existe assim

De ficar grudado em você

Dando ao silêncio

Todos os mundos de um abraço

E não me conter

Para serenar nosso compasso

Dobrarei o tempo

Reterei no peito

Os gritos meus

Se olhar nos meus olhos...

Se me prender em seu espaço...

Se calar meus lábios...

Com os beijos seus

Antes que haja um fim

Saberás pelo silêncio

Tudo o que calo peito

Vem pra mim!

De Magela/Patrícia Bueno

Submerso

Submerso
by Thyta

Sinto uma dor

Fina e vazia

Estourando o peito

Que não tem jeito

Não sei quando virá

Redemoinhos de pensamentos

Sei que da vontade de gritar

E fazer o tempo passar

Rumando para um deserto...

Não para de chorar...

É sempre este desacerto

Quando longe me deixa ficar

Sentimento o sonho inunda

Sabor de castigo sem seu amor

Onda inquieta, água profunda...

Mais um trago aflito com gosto de mar

Vestígio salgado umedecendo o olhar

Dor que aflora mesmo submerso

Porque não sei mais esperar

Como essa dor machuca!

Confesso.

Sem piedade

Sem piedade
by Thyta

Muito rude o que se usa dessa vontade...
Todos esses mimos seus...
Esses olhos de infinito.
Só fitando os olhos meus...

Fico perdido.
Nesta confiança,
Parece que o amor
Muda-se e vai...

Meu peito não gosta
Da sua crueldade...
Quando seus olhos
Levam-me daqui.

Quando me deixa longe de ti...
Toda lembrança me aperta
Sem nenhuma piedade.

Como ferida fica ardendo
Revelando a aflição
E deixando saudade.

Por isso, tenho que gritar

Por isso, tenho que gritar
by Thyta

Quero resumir o que sinto
Em palavras...
Mas elas não conseguem
Traduzir o sentimento

Ilustração que trago aqui dentro
E não dá para entender...
O jeito que amo
Se nem consigo te dizer

Entre sonho e realidade
Fica meu absinto
Um texto sem nexo...
De nossa excentricidade

É nesta hora me perco
Um mundo de palavras procura o motivo
Elas calam-se e a verdade consentem
Mas não entendem o sentido

Amor, dor é pedaço de papel!
Lágrima que desliza e rima
Porta de minha insegurança
Não quer que me exprima

Assim, tenho que lhe reinventar
Meu sentimento fica ali parado...
Amor calado que nunca se escreve
Por isso, tenho que gritar